O que levou você a entrar em contato com a Epiroc?
HR: "Uma das principais tarefas em El Soldado é a realização do pré-corte para garantir um corte limpo durante a detonação. Mas, isso envolve trabalhar muito perto do fosso, onde o operador pode estar exposto a quedas de rocha. Tivemos alguma experiência de perfuração com controle remoto na mina Los Bronces da Anglo American e isso nos levou à Epiroc."
Qual foi a experiência de implementar o BenchREMOTE no Chile?
FC: "Quando chegamos a El Soldado, implementamos o BenchREMOTE em várias minas no Chile. Na primeira vez que fizemos isso, foi bastante complicado. Levamos um mês para colocar a carreta de perfuração em operação, mas agora temos uma equipe experiente com o conjunto certo de habilidades. Em El Soldado, fornecemos um dos nossos melhores técnicos, que fica perto da mina, para dar suporte à implementação."
HR: "Isso tem sido uma grande ajuda, pois conseguimos chamar a ajuda da equipe de suporte a qualquer momento. Mesmo uma vez à meia-noite, quando o nosso sistema falhou, ligamos e eles foram capazes de corrigi-lo. Agora, estendemos o contrato para que toda a nossa equipe possa ser treinada na BenchREMOTE."
Como os operadores se adaptaram ao novo sistema?
HR: "Inicialmente, começamos com apenas alguns funcionários. Todos eles queriam experimentar, pois era algo novo. Houve alguns problemas com a estrutura em que o sistema foi instalado. Agora ele está em um caminhão.
A velocidade de aceitação foi muito rápida, especialmente entre os trabalhadores mais jovens que cresceram jogando videogames. Para eles, foi natural." FC: "Sim, mas alguns funcionários são resistentes à mudança com novas tecnologias. Outro problema são as condições de trabalho. Quando está na carreta de perfuração, o operador é exposto à poeira, ao ruído e às vibrações, nada disso você sente quando está operando remotamente. Todo mundo aprecia isso."