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Powerbit_X_Stawell

Bits de perfuração de diamante oferecem altíssimo desempenho em testes da Stawell

13 de julho de 2022

Embora os bits de perfuração sejam de tamanho reduzido, sua função em uma perfuratriz subterrânea não é nada pequena – elas são fundamentais para o sucesso de um turno de perfuração, seja em perfuração de desenvolvimento ou de produção. Eles também são os componentes mais comumente substituídos em um sistema de perfuração e, por isso, podem se tornar uma dificuldade considerável para os operadores que tentam atingir suas metas de distância. Isso é especialmente relevante para a perfuração em solo duro, como as formações rochosas abrasivas e silicosas características da Stawell Gold Mines (SGM) no centro-oeste de Victoria.

 

É por isso que os operadores da perfuratriz da SGM foram motivados a testar os bits de perfuração de diamante policristalino (PCD) da Epiroc, sua parceira OEM de longa data e fornecedora exclusiva de frota. Este estudo de caso discute os desafios específicos enfrentados pelos operadores na mina e como os bits de perfuração de PCD da Epiroc, chamados de Epiroc Powerbit X, reduziram essas dificuldades durante os testes. Ele inclui entrevistas com o superintendente de mina da SGM, o operador da perfuratriz que testou os bits Powerbit X da Epiroc e o supervisor de contratos da Epiroc que fornece manutenção do equipamento de perfuração. É importante ressaltar que ele traz detalhes sobre as vantagens substanciais em segurança, produtividade e sustentabilidade observadas com o uso dos bits Powerbit X da Epiroc, reduzindo e até mesmo eliminando a necessidade de qualquer troca de bit em um turno de perfuração. 

Uma comunidade de mineração distinta

A mineração de ouro é algo indissociável do município de Stawell, fundado em 1853, no auge da corrida do ouro em Victoria. Essa história fica evidente nos grandes edifícios que delineiam a principal rua da cidade. Localizada 240 quilômetros a noroeste de Melbourne, no norte da região de Grampians, essa cidade rural é uma das poucas que ainda mantêm uma comunidade de mineração de ouro ativa. Sua operadora atual, a Stawell Gold Mines (SGM), começou em 1981, originalmente, tanto em minas a céu aberto quanto subterrâneas. 

 

Ao contrário das minas em ambientes remotos da Austrália, a SGM é considerada uma mina residencial, com a maioria dos funcionários morando na própria cidade. Por esse motivo, a SGM tem um forte foco nas relações com a comunidade, com redes sociais ativas e um centro comunitário baseado na web para fornecer comunicações claras sobre as atividades da mina e os impactos ambientais. O superintendente da Mina SGM, Mark Nellthorp, é um dos funcionários que moram na cidade.

 

"A mina faz parte da composição da cidade, e sempre houve respeito pela comunidade no que fazemos, seja alertando as pessoas sobre os horários de detonações ou organizando discussões sobre os impactos ambientais", diz Mark, que supervisiona as operações da mina. "Além disso, nossos proprietários pensam muito no futuro e estão investindo fortemente para tornar a mina mais sustentável, por exemplo, atualizando nossos processos e máquinas."

 

Em 2017, a Arete Capital Partners adquiriu a SGM em nome de investidores privados, e isso resultou em uma mudança na estratégia de mineração. Após expandir os esforços de exploração subterrânea dos filões de ouro mineralizado do local, a SGM mudou seu foco para um lado anteriormente inexplorado do veio. Eles começaram a produção dessa zona – chamada de Aurora B e situada no flanco leste do depósito de Magdala – em 2019.  

Solo de perfuração único

Quando a perfuração de produção teve início no flanco leste, Mark e sua equipe se depararam com um novo desafio: uma unidade de banda rica em magnetita, que a equipe chama de "BIF" devido à sua similaridade visual com a formação de ferro em banda.

 

"Ao contrário dos depósitos de basalto e quartzo, que já estávamos acostumados a perfurar no flanco oeste, esse 'BIF' é extremamente difícil de penetrar", explica Mark. "Especialistas em perfuração que trabalharam no mundo inteiro disseram que nunca tinham visto um solo assim. No lado da produção, operadores me diziam que estavam conseguindo avançar apenas alguns metros antes de um bit de perfuração ser completamente destruído."

 

No entanto, por mais duro que seja o solo, a Aurora B é rica em ouro e tem assegurado, de fato, o futuro da mina.

 

"Era por isso que estávamos tão interessados em explorar novas opções de bits de perfuração", continua Mark. "Quando surgiu a oportunidade de testar os bits Powerbit X da Epiroc, ficamos mais do que felizes em dar uma chance a eles."

O que são os bits de perfuração Powerbit X da Epiroc? • São bits especializados que possuem cada botão de carboneto de tungstênio revestido com uma fórmula de grão de diamante resistente ao desgaste chamado de diamante policristalino (PCD). • O revestimento de PCD protege os botões contra a perda de sua forma e é projetado para perfurar solo especialmente duro. • A Epiroc investiu na P&D dessa tecnologia em resposta direta às dificuldades dos clientes em relação a frequentes trocas de bit de perfuração. • A linha de produtos Powerbit X da Epiroc inclui bits de perfuração de face – 35 mm, 48 mm e 51 mm – e bits de produção nos tamanhos 76 mm, 89 mm e 102 mm

Uma equipe produtiva

Em plena operação, a SGM é capaz de processar 850 mil toneladas de minério por ano. De acordo com Mark, as metas de avanço de desenvolvimento são de 630 m por mês, para um metro de perfuração equivalente a 56 mil metros de perfuração por mês, com metas de perfuração de produção definidas em 14 mil metros.

 

"Mas somos uma equipe bastante competitiva e sempre superamos as metas, atingindo aproximadamente 17 mil m ou 18 mil m com os dois Simbas da Epiroc que temos em produção", diz. "Nossos operadores de produção são altamente experientes e muito bons no que fazem, assim como as perfuratrizes."

 

No entanto, o "BIF" se revelou problemático.

""Estávamos avançando talvez 7 metros, ou algo do tipo, com um bit padrão. Por isso, estamos muito impressionados com o Powerbit X de 76 mm da Epiroc que estamos testando. Começamos com cinco, e o primeiro conseguiu 400 metros, o que é excepcional nesse solo", diz Mark, empolgado. "Somos uma mina consciente em termos de custos. Portanto, se pudermos perfurar mais metros de forma mais eficiente e reduzir nossos custos, essa é a direção que queremos seguir."

Mark Nellthorp ,Superintendente da Mina SGM
Mark Stawell

Mark Nellthorpe

Ao eliminar a maioria das mudanças de bit necessárias em um turno, os ganhos em produção foram significativos.

 

"Basicamente, temos menos tempo de inatividade oriundos da retirada de hastes e troca de bits e do realinhamento deles no furo", explica Mark. "Se você puder fazer um furo em uma única passada e seguir para o próximo, é ótimo. Mas, se precisar trocar um bit na metade de um furo de 20 metros, isso nos custaria, digamos, cerca de 15 minutos de tempo de perfuração por furo."

 

Também há outras consequências em termos de necessidade de realinhamento da perfuratriz, e Mark observa que quanto menos movimento nas unidades de perfuração, menos desgaste no equipamento.

 

"Isso vale especialmente em furos acima – se o operador não conseguir colocar a coluna de volta exatamente no lugar certo, ela começa a pressionar as hastes, o que, por sua vez, retorna até a galeria", explica. "Com os bits de perfuração Powerbit X da Epiroc, como os botões retêm sua forma, há menos energia de percussão retornando para a própria perfuratriz. Por outro lado, quando os outros bits começam a ficar cegos, a percussão afeta o restante da perfuratriz, gerando problemas no motor e assim por diante. Portanto, o bit de perfuração pode parecer um componente pequeno, mas, quando consideramos seu impacto no desempenho geral da perfuratriz, é no bit que devemos investir!"

Segurança – a principal motivação

Embora as vantagens econômicas e de produtividade do uso dos bits Powerbit X da Epiroc na SGM sejam, sem dúvida, fatores motivadores, Mark diz que a segurança é o mais importante.

 

"Na realidade, a segurança é nossa maior prioridade. Como empresa, a SGM deixa muito claro que essa é a prioridade número um", enfatiza ele. "Sempre digo à equipe que, no final do dia, metas são apenas metas. Não se põe uma equipe em risco de sofrer lesões para atingir metas. Segurança em primeiro lugar."

 

Os benefícios em segurança oriundos do Powerbit X da Epiroc foram evidentes nos testes da SGM.

 

"Não precisar trocar os bits com tanta frequência significa menos tempo com operadores entrando e saindo da cabine, o que significa menores chances de escorregões e tropeços, ou de se deparar com outros riscos em solo úmido e escorregadio", diz Mark. "Além dos riscos físicos, há também a preocupação com a frustração dos operadores com a necessidade de retirar hastes e trocar bits o tempo todo – a frustração no local de trabalho pode gerar impactos mentais."

 

Esses benefícios de segurança foram corroborados pelo operador de perfuratriz Merv Hayward, que foi a pessoa central nos testes dos bits de perfuração Powerbit X da Epiroc na SGM.

"Eles tornam meu trabalho muito mais seguro – há menos exposição à área de perfuração durante o turno, o que significa menor potencial de escorregões, tropeços e quedas", explica. "Basicamente, eu rosqueio o bit Powerbit X na haste-guia no início do turno e perfuro durante o turno inteiro.""

Merv Hayward ,Operador de perfuratriz

Perguntas e respostas com o operador de perfuratriz MervQual foi a principal vantagem que você obteve com o uso dos bits de perfuração Powerbit X da Epiroc em sua rotina diária? Confiança no fato de que o Powerbit X da Epiroc atingirá os metros desejados para o turno. Você percebeu um aumento na produção? Sim. Não retiramos hastes desnecessariamente para trocar os bits, um tempo de perfuração que você não recupera. Além disso, não são deixados botões descascados nos furos, o que, ao contato, pode danificar um bit reafiado. Usando o Powerbit X da Epiroc, você teve alguma conversa com o operador do turno cruzado sobre o desempenho aprimorado em comparação com os bits normais? Sim, o operador do turno cruzado ficou morrendo de inveja dos metros conquistados com o Powerbit X da Epiroc durante o período de teste! Você já pensou no efeito ambiental do uso dos bits de perfuração Powerbit X da Epiroc? Sim, sem dúvida, pensei na questão do desperdício. Não descartar um bit novo depois de apenas 7 metros de perfuração deve ser melhor para o meio ambiente!Os bits Powerbit X da Epiroc reduziram a necessidade de manutenção na perfuratriz? Sim. Como o Powerbit X da Epiroc quebra as rochas corretamente por um longo tempo, as partes internas da galeria e todas as mangueiras e bombas relacionadas sofrem muito menos estresse.

Menos manutenção e desperdício

Powerbit X_Stawell

Como parte do serviço da Epiroc para a frota na SGM, o supervisor de contrato da Epiroc, Jarrod Wilde, visita o local várias vezes por semana. Uma parte significativa do serviço de manutenção que ele presta à SGM é a coleta de bits de perfuração para afiá-los novamente para reutilização.

 

"Desço até o subsolo, junto os bits e os recondiciono na oficina da Epiroc", diz ele. "Embora a SGM esteja testando esses bits Powerbit X há pouco tempo, sem dúvida, vejo a vantagem que é levar menos bits para o local, não apenas fisicamente para mim, mas a quantidade de peso que o veículo utilitário transporta. Se pudermos reduzir o peso no veículo, isso significará menos custos de manutenção dele."

 

Da mesma forma, Jarrod reconhece que o Powerbit X da Epiroc reduzirá muito desperdício.

 

"Isso fará uma enorme diferença. Menos bits fabricados têm um efeito em toda a cadeia de suprimento em termos de redução de emissões de carbono", ressalta ele. "Temos frete, embalagem e, depois, transporte para e do local – tudo isso se acumula."

 

Kaelin McDougall, Gerente de Clientes-Chave da Epiroc, dá sua opinião sobre os benefícios da redução da quantidade de bits de perfuração necessários.

"O impacto potencial do uso regular dos bits Powerbit X da Epiroc é enorme. Por exemplo, reduzir o número de bits necessários gerará uma redução na fabricação, e ainda temos as consequências físicas", diz ele. "Transportar esses bits pesados de um lugar para outro cobra um preço do seu bem-estar físico que, para um dia, pode não parecer muito, mas vai se acumulando com o tempo. Levando-se em consideração que o manejo manual é uma das maiores causas de lesões nesse setor, isso é um ponto importante."

Kaelin McDougall ,Gerente de Clientes-Chave na Epiroc

Além disso, Kaelin destaca que, do ponto de vista ambiental, é essencial que as operações de mineração como a SGM reduzam seus resíduos e emissões de carbono.

 

"Isso fica mais destacado em uma cidade como Stawell, onde a mina fica dentro da própria cidade – tudo que ela puder fazer para auxiliar nos esforços de sustentabilidade vale a pena", diz ele. "Nesse sentido, os benefícios ambientais são tão valiosos quanto a economia de custos."

 

Retomando seu comentário anterior, Mark concorda que a sustentabilidade é uma prioridade para a SGM.

 

"Nossos proprietários adotaram uma abordagem progressiva com relação à sustentabilidade, e isso envolve testar componentes como o Powerbit X da Epiroc, e também trabalhar com a Epiroc para começar a converter nossa frota para elétrica", diz ele. "Acredito que, com o sucesso que vimos até agora com os bits de perfuração Powerbit X da Epiroc na produção, essa seja uma solução ecologicamente correta para o problema que enfrentamos com as condições de solo duro."

Em suma

No geral, Mark afirma que o teste do Powerbit X da Epiroc foi bem-sucedido e está confiante de que será uma opção econômica e sustentável para a produção da SGM no futuro.

 

"Ainda estamos no estágio de testes e recebemos apenas esses cinco Powerbit X da Epiroc, mas já os consideramos um enorme bônus", conclui ele. "Do meu ponto de vista, vamos usá-los seletivamente nas condições especialmente duras do "BIF", que será onde eles nos trarão os maiores benefícios."

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