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Potência sensacional: a raiseboring Robbins 123RH C da Atlas Copco.

A maior chaminé do mundo?

6 de janeiro de 2016

A especialista americana em escavação de chaminé estabeleceu um recorde no setor de escavação de chaminé norte-americano, concluindo a, possivelmente, maior chaminé já escavada.
Medindo 8 m de diâmetro e 439 m de profundidade, o novo poço de acesso da na mina de carvão Número 7 da Jim Walter Resources, no Alabama, é um grande feito da engenharia. Também é, possivelmente, um novo recorde mundial em abertura de raises de grande diâmetro.

Foi em 7 de dezembro de 2014 que a Raisebor, uma divisão da Cowin & Company Inc., terminou a chaminé recorde usando sua Robbins 123RH C da Atlas Copco equipada com uma cabeça de alargamento no sistema de abas multimodulares (MMWS, Multi Modular Wing System).

A tarefa foi proporcionar à mina um poço de serviços públicos e acesso mais próximo à face de trabalho, para aumentar a eficiência. Demorava cerca de uma hora para os operários chegarem à face, o que significa que quase 25% de cada turno de 8 horas eram perdidos no deslocamento.

Foi o terceiro projeto da Raisebor depois da aquisição da máquina da Atlas Copco. As duas primeiras tinham 6 m de diâmetro, então o novo projeto não foi só muito maior, mas também mais complicado. Para começar, uma enorme fundação de concreto, com 9,7 m de espessura, precisava ser construída na superfície, antes de construir a plataforma para apoiar a máquina, exigindo a remoção de 2.500 m3.

Projeto do Alce Os Rick Sidwell, Gerente Geral da Raisebor, trabalhou com os engenheiros de projeto da Atlas Copco para desenvolver a imensa cabeça alargadora. "Eles respeitaram as informações que forneci.

Discutimos o que precisava ser feito para melhorar", afirma. "Colocamos abas cortadoras extra onde achei que fossem necessárias e gostei da flexibilidade que foi demonstrada pela Atlas Copco."
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"Discutimos o que precisava ser feito para melhorar", afirma. "Colocamos abas cortadoras extra onde achei que fossem necessárias e gostei da flexibilidade que foi demonstrada pela Atlas Copco."

Rick Sidwell, General Manager of Raisebor
Chamada de "O Alce", a cabeça alargadora baseou-se no maior alargador existente na linha da Atlas Copco. É constituída por um núcleo de 122 cm de largura e duas abas intermediárias de 122 cm de largura. Até oito abas externas estendem o diâmetro de corte para 8 m.

O projeto da aba externa tinha a finalidade de permitir a limpeza eficiente da cabeça. Ela usa cortadores Magnum Standard de 5 linhas em pares, com espaçamento de 2,5 cm. As abas também são projetadas para serem retiradas, para facilitar o transporte subterrâneo, e podem ser operadas com apenas quatro abas. A Raisebor descobriu que seis abas eram a melhor opção para manter a cabeça livre de acúmulo de rocha.

A cada 355 mm, o cortador Atlas Copco Secoroc pesa mais de 150 kg. De um total de 50 utilizados durante o projeto, 35 concluíram o trabalho. Os outros foram substituídos por conta de danos causados por um grande núcleo de rocha que se desprendeu da face. No entanto, os cortadores apresentaram pouco desgaste.
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Este sistema multimodular foi usado para estender o diâmetro do alargador Secoroc. Chamado de "O Alce", o alargador era equipado com cortadores Magnum de 355 mm da Atlas Copco.

A sensação de potência

A face de corte era tão larga que, para cada rotação dos cortadores internos, os cortadores externos giravam 22 vezes. O operador da carreta de perfuração, James Bass, disse que era a mais potente perfuratriz ascendente que já tinha utilizado. "Pude sentir mais potência e melhor controle e, quando fiz uma correção, havia quase uma antecipação das minhas ações", afirma. "Eu podia sentir as mudanças na formação à medida que aconteciam e mudar os parâmetros de perfuração da forma suave que era necessária."

Segundo o Superintendente de Perfuração Willy Hicks, a máquina funcionou bem durante todo o projeto e ele creditou isso aos operadores que observavam os controles e fizeram o processo parecer fácil.

O avanço médio era de 14 cm por hora, mas as mudanças de formação tornaram a velocidade de perfuração irregular. A formação apresentava uma fina camada de carvão, depois arenito. Em um período de 24 horas, a chaminé avançava 2,5 a 3 m em dois turnos, o que estava um pouco acima da estimativa de 1 m por turno ou 2 m por dia. Durante todo o projeto, o avanço foi melhor do que o projetado.

"Isto aumenta a facilidade de utilização e segurança para o operador. Os elevados ângulos de fratura da formação com mudanças variáveis através da formação dificultaram o alargamento."

Willy Hicks, Drill Superintendent
"Este é um equipamento fantástico," afirmou Hicks. "Anteriormente, era preciso mover o tubo com a ajuda de um guindaste de corrente. Agora temos um moderno carregador de tubos. Ele segura o tubo com até 138 bar para rosqueá-lo na conexão." Isto aumenta a facilidade de utilização e segurança para o operador. Os elevados ângulos de fratura da formação com mudanças variáveis através da formação dificultaram o alargamento.

"Como a cabeça é muito grande, eu poderia avançar em formação dura e macia ao mesmo tempo," explicou. "Avançando lentamente através dela, ainda assim, pude sentir a alteração do torque. A rotação e a força mostraram-se constantes no painel de controle e pude executar e sentir o que precisava ser ajustado, mais do que pude ver." A velocidade média da cabeça era 2,5 rpm. O empuxo médio era entre 1,6 e 3 kN (kN) e o torque era de 475 kNm ou menos.

A Epiroc operava sob a marca registrada “Atlas Copco” até 01/01/2018.

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